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O que é fitoterapia e quais os benefícios?
Você já ouviu falar em fitoterapia? Os fitoterápicos tem sido os mais queridinhos ultimamente, apesar de já existirem desde a antiguidade como forma de prevenção e cura, hoje em dia estão ganhando mais força no mercado dos fármacos como remédios de origem natural e pura, extraídos de diversas plantas para o consumo diário como forma de prevenção, ou complementar para tratamento de algumas doenças. Segundo a Portaria 971, de 03/05/2006, do Ministério da Saúde, a fitoterapia é uma terapêutica caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal.
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(Phyton, em grego, quer dizer “planta” e therapeia vêm do verbo therapeuo, que significa “tratar, cuidar).
Os fitoterápicos, segundo a legislação sanitária brasileira, são obtidos de matéria-prima ativa vegetal, exceto substâncias isoladas, com finalidade profilática, curativa ou paliativa, incluindo medicamento fitoterápico e produto tradicional fitoterápico, podendo ser simples, quando o ativo é proveniente de uma única espécie vegetal medicinal, ou composto, quando o ativo é proveniente de mais de uma espécie vegetal. (Resolução nº 93 da ANVISA, de 12 de julho de 2016 – Altera a RDC nº 26, de 13 de maio de 2014).
Existem muitos medicamentos no mercado que utiliza em seus rótulos o termo “produto natural”. Eles prometem, além de maior eficácia terapêutica, ausência de efeitos colaterais. Grande parte desses medicamentos utiliza plantas da flora estrangeira ou brasileira como matéria-prima e possuem diversas finalidades: acalmar, cicatrizar, expectorar, engordar, emagrecer e muitos outros. A comprovação pelo uso de medicamentos fitoterápico e muito recente, apesar de povos mais antigos já utilizarem e ‘’comprovarem’’ na pratica estes resultados, mas ainda existem muitas dúvidas sobre o assunto. O que todos chamam de ‘’plantas medicinais’’, ou ‘’cura pela natureza’’ ganha nome FITOTERAPICO.
Embora a medicina moderna esteja bem desenvolvida na maior parte do mundo, a OMS reconhece que grande parte da população dos países em desenvolvimento depende da medicina tradicional para sua atenção primária, tendo em vista que 80% desta população utilizam práticas tradicionais nos seus cuidados básicos de saúde e 85% destes utilizam plantas ou preparações destas. (POLÍTICA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS, 2006).
No Brasil, estima-se que 25% dos US$ 8 bilhões do faturamento da indústria farmacêutica, no ano de 1996, foram originados de medicamentos derivados de plantas (GUERRA et al., 2001). Considera-se também que as vendas neste setor crescem 10% ao ano, com estimativa de terem alcançado a cifra de US$ 550 milhões no ano de 2001 (KNAPP, 2001).
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O Ministério da Saúde ao recomendar e indicar 66 plantas medicinais aprovadas pela ANVISA, cujo uso está consagrado na cultura da medicina popular brasileira, teve uma atitude correta e coerente. A etapa seguinte é fiscalizar a comercialização destes fitoterápicos para preservar a saúde do consumidor. (SCIELO, 2010).
A prática da Fitoterapia na Nutrição é regulamentada pelas seguintes resoluções:
1. RESOLUÇÃO CFN N° 525/2013 pelo Nutricionista, atribuindo-lhe competência para prescrever plantas medicinais, drogas vegetais e fitoterápicos como complemento da prescrição dietética e, dá outras providências. Altera as Resoluções nº 416 (2008) e
2. RESOLUÇÃO CFN N° 556/2015 nº 525 (2013), e acrescenta disposições à regulamentação da prática da Fitoterapia para o Nutricionista como complemento da prescrição dietética.
Art. 3º. A competência para a prescrição de plantas medicinais e drogas vegetais é atribuída ao nutricionista sem especialização, enquanto a competência para prescrição de fitoterápicos e de preparações magistrais é atribuída exclusivamente ao nutricionista portador de título de especialista ou certificado de pós-graduação lato sensu nessa área.
Assim, os fitoterápicos podem ser encontrados de diversas formas, tais como:
* Cápsulas;
* Comprimidos;
* Pó (sachês, shakes, sucos, sopas);
* Líquidos (chás, tinturas, xaropes, spray);
* Gomas mastigáveis,pastilhas, pirulitos, balas, chocolates;
* Medicamentosos.
ATENÇÃO: Todo medicamento, inclusive os fitoterápicos, devem ser usados segundo orientação médica.
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Agora que você já sabe um pouco mais sobre a arte da fitoterapia, compartilhe aqui no Blog as suas experiências.
Thais Barbosa
Estudante de Nutrição PUC-GO
Estagiária CNutris
thaisbarbosademoura@hotmail.com
@thaisbnutri